segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Paraná vai receber R$ 1 bilhão para obras de drenagem


Rio Belém em Curitiba,PR
O Paraná vai receber um investimento federal de quase R$ 1 bilhão para obras de drenagem. São R$ 647 milhões para Curitiba, em um contrato firmado com a prefeitura da capital, e R$ 318,5 milhões para outras cinco cidades da região metropolitana, contratados com o governo estadual. Os recursos pertencem ao Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), do orçamento da União, e haviam sido realocados para o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Resposta a Desastres Naturais, lançado pelo Executivo em agosto deste ano.

Este é o segundo investimento mais alto do PAC em Curitiba, atrás apenas do R$ 1 bilhão destinado à construção do metrô. Ambos os valores serão repassados a fundo perdido (quando o dinheiro não precisa ser devolvido).

Na capital, os projetos aprovados focam as sub-bacias dos rios Belém, Atuba, Barigui, Ponta Grossa e Ribeirão dos Padilhas, e da bacia do Alto do Rio Iguaçu. Além da drenagem, consta do plano a instalação de bacias de contenção de água pluvial ao longo desses rios. No Alto Iguaçu, divisa entre Curitiba e os municípios de São José dos Pinhais e Fazenda Rio Grande, está prevista também a instalação de um parque linear. As famílias que moram na beira desses rios serão realocadas para imóveis do programa Minha Casa Minha Vida. São 1,9 mil unidades destinadas para os moradores das seis bacias.

Alto Iguaçu
O repasse estadual­­ prevê obras na Região Me­­tropolitana de Curitiba (RMC), em Fazenda Rio Grande, na bacia do Alto Iguaçu (desassoreamento, barragens, canalizações e parques lineares), em São José dos Pinhais, também na bacia do Alto Iguaçu, na divisa entre Pinhais e Colombo, no rio Palmital, e em Almirante Tamandaré, no Rio Barigui.

Do total de projetos apresentados pelo governo do estado, foram recusadas apenas drenagens para os municípios de Capitão Leônidas Marques (Oeste do estado) e Francisco Beltrão (Sudoeste), além de dois projetos em Fazenda Rio Grande e São José dos Pinhais. Essas obras haviam sido orçadas em R$ 40 milhões.

O desassoreamento do Córrego Aparecida, em Leônidas Marques, foi recusado por já existir um sistema de ampliação disponível, segundo a justificativa oficial do governo. Francisco Beltrão foi apontado como município “não elegível”.

Fonte: Gazeta do Povo

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