Paulo de Tarso Lara Pires, engenheiro florestal, advogado, é mestre em Economia e Política Florestal pela UFPR e doutor em Ciências Florestais (UFPR). Pós-doutorado em Direito Ambiental e Desastres Naturais na Universidade de Berkeley – Califórnia.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Gestão de risco

O Plano de Gestão de Risco, que pretende evitar desastres naturais, como enchentes e desabamentos, será discutido na Câmara amanhã, em audiência com a participação dos secretários municipais do Meio Ambiente, de Obras Públicas e de Planejamento e Gestão – respectivamente, Renato Eugênio de Lima, Fábio Dória Scatolin e Sérgio Luiz Antoniasse – e o presidente do Instituto das Águas do Paraná, Márcio Fernando Nunes. O planejamento começou a ser feito no ano passado e está sendo aprimorado pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente. De acordo com o presidente da Comissão do Meio Ambiente, vereador Bruno Pessuti (PSC), o governo federal destinou, no final do ano passado, R$ 700 milhões para obras urbanas que evitem, principalmente, tragédias ocasionadas pelas chuvas. “É um novo conceito de gestão de prevenção de riscos na cidade. A gestão é mais ampla, não consiste só na dragagem de rios, mas na realocação de famílias, na plantação de mata ciliar, entre outras medidas”, explica.

Fonte: Bem Paraná

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Professor da UFPR apresenta proposta para medir impactos ambientais em obras


Uma nova metodologia que pode tornar referência para a valoração dos impactos ambientais no País acaba de ser apresentada pelo pesquisador da UFPR Eduardo Ratton, durante a Conferência de Infraestrutura Sustentável de Transportes, realizada em São Paulo. Hoje as metodologias utilizadas não estão padronizadas no âmbito do licenciamento ambiental e ainda há divergências quanto à melhor técnica e com relação aos parâmetros mais adequados para classificação destes impactos.

Pela proposta apresentada por Ratton, cada aspecto negativo e positivo da obra recebe uma pontuação que demonstra o quanto irá impactar no ambiente. Segundo o professor, impacto ambiental é qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte, das atividades, produtos ou serviços de uma organização. Esta reação, causada pela ação humana, pode afetar direta ou indiretamente na saúde, segurança e bem-estar da população, nas atividades sociais e econômicas da região, na fauna e flora, nas condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e ainda na qualidade dos recursos ambientais.

Com a proposta, cada um destes parâmetros receberá um valor que demonstrará qual será o impacto ambiental da obra. As modificações ocorrem desde a mobilização, com a montagem do canteiro de obras, por exemplo, aos trabalhos de execução da obra, como a terraplanagem, drenagem e pavimentação que podem provocar corte de árvores, erosão, contaminação do solo por óleos e produtos químicos e facilitar o atropelamento de animais. Sem uma gestão bem estruturada, que contemple todos os aspectos estudados nas fases de projeto, bem como outros que surgem naturalmente durante a obra, de nada adianta o estudo prévio minucioso dos impactos ambientais, explica Ratton.

Fonte: UFPR

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Novo processo produz hidrogênio a partir de qualquer planta

O hidrogênio como combustível tem o potencial de reduzir a dependência de combustíveis fósseis

Pesquisadores da Universidade Virgínia Tech, nos Estados Unidos, descobriram uma forma de produzir hidrogênio com alto rendimento a partir de qualquer planta.

Julia Martín del Campo e seus colegas descobriram uma rota para sintetizar o hidrogênio a partir da xilose, o açúcar simples mais abundante das plantas, compondo até 30% da parede celular.

O hidrogênio como combustível tem o potencial de reduzir a dependência de combustíveis fósseis, podendo ser queimado em motores a combustão ou usado em células a combustível para produzir eletricidade diretamente - o único subproduto da "queima" do hidrogênio é a água.

As tentativas de produzir hidrogênio a partir da biomassa veem esbarrando com o alto custo do processo e a dependência de catalisadores de metais nobres, e tudo para produzir uma quantidade muito pequena do gás.

O novo processo a partir da biomassa funciona a pressão atmosférica normal e a uma temperatura de 50º C.

A solução para o catalisador começou com um trabalho anterior da equipe do Dr. Percival Zhang, quando um coquetel de enzimas transformou biomassa em hidrogênio.

O problema é que a maioria dos microrganismos, tanto naturais quanto geneticamente modificados, produz pouco hidrogênio porque eles se preocupam mais em crescer e se multiplicar do que em quebrar as moléculas de água para produzir hidrogênio.

A solução veio na forma de enzimas separadas de seus microrganismos naturais, criando um coquetel de enzimas que não ocorre na natureza.
Quando essas enzimas são combinadas com a xilose e com um polifosfato, o processo gera três vezes mais hidrogênio do que os processos anteriores.

Segundo Zhang, o novo processo de produção de hidrogênio a partir da biomassa poderá chegar ao mercado em três anos.


Fonte: Inovação Tecnológica

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